Investing.com - O otimismo em relação à política de incentivo ao crescimento de Donald Trump levou as ações dos EUA para território recorde, com o Dow Jones fechando ontem (22/2) na nona máxima consecutiva.
As ações subiram em média quase 15% desde a eleição, impulsionadas pelas promessas de reforma tributária, gastos em infraestrutura e regulação bancária.
A forte valorização levou alguns fundos a apostar que o rali chegou ao seu fim com o esgotamento do entusiasmo em relação às políticas de Trump e o risco político europeu que ainda não está precificado.
O nível de shorts – aposta na queda de um ativo – contra o Dow Jones Industrial Average avançou 13% nos 30 dias encerrados em 20 de fevereiro.
Além disso, nas primeiras sete semanas desse ano, os grandes investidores venderam 5,5x mais ações do que compraram, indicando que os tubarões estão se desfazendo das ações em um ritmo agressivo.
Isso ocorre enquanto os investidores menores estão entrando no mercado em busca de lucro rápido.
Trump tem sido apontado como o principal catalisador do rali impressionante desde a eleição dos EUA, que foi apelidado de “Trump Jump”, com investidores animados com a promessa econômicas.
Entretanto, os ganhos recentes levam a especulação de que uma reversão de curto prazo pode estar preste a ocorrer, repetindo em parte o estouro das empresas pontocom, que chegaram à máxima no último dia de 1999.
A questão permanece: quem ou qual será a causa da reversão.
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